O Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro(ALERJ),André Ceciliano(PT) ,decidiu colocar em votação no plenário nesta quarta-feira(10/06), se a casa aceita ou não o processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel(PSC). O governador tem 13 pedidos de impeachment protocolado na Alerj.
Uma vez aceito — estima-se que sejam 55 votos a favor, num plenário de 70 deputados —, o processo seguirá o seguinte trâmite:O pedido é protocolado e segue para análise da Procuradoria da Alerj, que remete à presidência caso ele preencha os requisitos legais.A Presidência analisa e decide se dá prosseguimento ou não ao processo. Caso positivo, sai publicado em DO o ato do presidente da Alerj dando prazo de 48hs para que os partidos da Casa indiquem representantes para a Comissão Especial que irá analisar a admissibilidade da denúncia. Acusados são notificados para apresentarem defesa no prazo de 10 sessões, e denúncia é lida em plenário. Depois de indicados, a Comissão Especial tem 48hs para se reunir e eleger relator e presidente.A Comissão Especial emite parecer sobre a admissibilidade da denúncia em até 5 sessões, contadas a partir do recebimento da defesa ou do fim do prazo de 10 sessões para a defesa, caso ela não seja apresentada.O parecer da Comissão Especial é lido em plenário e, em seguida, é inserido na ordem do dia, ou seja, em pauta de votação e discussão. Os deputados, no limite máximo de cinco por partido, podem discutir o parecer pelo prazo máximo de 1 hora. Sendo os questionamentos, respondidos pelo relator. Encerrada a discussão – não necessariamente terminando no mesmo dia – será aberta a votação nominal.Caso os deputados decidam pelo recebimento da denúncia, por maioria absoluta, o acusado será afastado e será enviada a cópia do processo ao presidente do Tribunal de Justiça para a formação do tribunal misto de julgamento.
Vice-governador
Nos bastidores o vice-governador, Cláudio Castro (PSC) observa o jogo silenciosamente .
PSC
O PSC comandado pelo Pastor Everaldo se afastou do governador Witzel,e os deputados da legenda, Márcio Pacheco e Léo Vieira entregaram os cargos de líder e vice-lider .
A situação de Wilson Witzel é bem complicada!